SAUDAÇÕES intergalácticas polvos
de my heart! Como vocês já puderam perceber pelo título do post [e pela imagem
acima] irei falar sobre esse filme [mas não só] que mal chegou e eu já
considero pacas [não o animal, vocês entenderam], eu assisti com uma amiga semana passada no Kinoplex do Goiânia Shopping [pra quem não sabe eu moro em Goiânia].
A primeira edição do livro “O
Pequeno príncipe” surgiu em 1943, foi escrita e desenhada por Antoine de
Saint-Exupéry, francês, poeta, aviador e ao que parece também personagem de sua
própria história. O livro é atualmente o quarto mais vendido no mundo, com mais
de 140 milhões de cópias, foi traduzido em mais de 220 línguas e dialetos, e
sem dúvida alguma fez parte da infância de milhares de crianças que hoje, já
são adultos, mas chega de falar de números...
"As
pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo,
elas jamais perguntam: ‘Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que
prefere? Será que ele coleciona borboletas?’ Mas perguntam: ‘Qual é sua idade?
Quantos irmãos tem ele? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?’ Somente então é que
elas julgam conhecê-lo."
Essa é a primeira adaptação animada
do livro para o cinema, lembrando que O Pequeno Príncipe já teve uma série
animada, e exibida pela Discovery Kids aqui no Brasil. O filme conta com dois
estilos de animação, a já bem familiarizada computação gráfica [conhecida por
muitos como 3D] e o trabalhoso Stop-Motion, que em minha opinião tornou cada
detalhe ainda mais lindo. O filme foi dirigido por Mark Osborne o mesmo diretor
de “Kung-fu Panda” e “Bob Esponja”.
O longa possui uma abordagem
diferente do que a que imaginamos antes de assistir, pois não se trata apenas da
história do pequeno príncipe, existe toda uma trama adicional diretamente
ligada com os principais questionamentos da narrativa.
Ao ser surpreendida por uma falha
em sua entrevista de admissão para uma conceituada [no mundo adulto] escola,
uma garota e sua mãe [extremamente controladora] decidem se mudar para a região
forçando a ingressão da menina na mesma. A única casa livre no entanto, era
vizinha de um senhor um tanto quanto diferente de todos os outros padronizados
cidadãos [melhor pessoa]. E graças a esse mesmo senhor um acidente acontece, uma
hélice de avião simplesmente atravessa as paredes da casa da menina, deixando-a
repleta de buracos [sério, melhor pessoa haha]. Aconselhada por sua mãe ela decide ignorar a
existência do velho, e focar-se apenas em seus estudos, até que certo dia, um
avião de papel enviado pelo vizinho adentra a janela de seu quarto pousando em
suas mãos, nele estava desenhada a história de um menino de belos cabelos
loiros que havia encomendado a um aviador, em pleno deserto do Saara, o desenho
de um carneiro. Instigada por sua curiosidade decide ir até a casa do vizinho
devolver o desenho. Rapidamente se tornam amigos, o velho então decide
contar-lhe mais sobre a história do principezinho habitante do asteroide B612.
As cenas da raposa com o príncipe
são as minhas preferidas desde sempre, a sabedoria dela por vezes se mostra
superior a do pequeno príncipe, ensinando-o a importância dos laços de amor
entre dois seres...
“Eu procuro
amigos. Que quer dizer cativar?
“É uma coisa
muito esquecida, disse a raposa. Significa criar laços...”
“Criar laços?”
“Exatamente,
disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a
cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também
necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem outras
raposas Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para
mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...”
“Só se vê bem
com o coração, o essencial é invisível aos olhos”
O filme é do início ao fim muito
bem feito, a trilha sonora é magnifica extremamente delicada e carregada com a
simplicidade que a narrativa pede. O pequeno príncipe é sem dúvidas em toda a
sua inocência a criança mais sábia que conheci. Me ensinou muito sobre amor,
saudade, e até mesmo a morte. Não canso de dizer o quanto esse filme é lindo,
chego a afirmar que é uma das melhores animações que vi na vida, me trouxe
reflexões sobre o que é ser adulto, o que é crescer e sobre as coisas que
realmente importam. Na sala do cinema ouvia-se em determinados trechos do filme
crianças perguntando para suas mães “você está chorando mamãe?” devido à enorme
carga emotiva que a narrativa carrega. Aguentei firme aos vários ciscos que
caíam em meus olhos durante o filme. Não só recomendo, como digo que todos os
adultos [e não adultos também] deveriam ver esse filme para recordarem novamente
a criança de cada um.
“O problema não
é crescer, é esquecer”
E você já assistiu o filme? Deixe nos comentários o que achou, e se você também chorou horrores assistindo.
Fontes: opequenoprincipe.com, adorocinema.com
Sim eu admito que chorei, é incrível o melhor filme que já vi na vida!
ResponderExcluirMuitos ciscos no ar né, entendo
ExcluirChorei loucamente! Bom saber que não fui a única. hahaha Também escrevi sobre o filme no meu blog (ele nos causa essa vontade de compartilhar a história com o mundo, né?). Se quiser dar uma olhada, está aqui: http://desapegomental.com/2015/09/21/resenha-o-pequeno-principe-filme/
ResponderExcluirSim, sem dúvidas alguma, é um filme muito reflexivo, quando percebemos que esquecemos... é tocante! Já fui lá ler hahaha
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