21/09/2015

O Pequeno Príncipe

4 comentários |      |


SAUDAÇÕES intergalácticas polvos de my heart! Como vocês já puderam perceber pelo título do post [e pela imagem acima] irei falar sobre esse filme [mas não só] que mal chegou e eu já considero pacas [não o animal, vocês entenderam], eu assisti com uma amiga semana passada no Kinoplex do Goiânia Shopping [pra quem não sabe eu moro em Goiânia].

A primeira edição do livro “O Pequeno príncipe” surgiu em 1943, foi escrita e desenhada por Antoine de Saint-Exupéry, francês, poeta, aviador e ao que parece também personagem de sua própria história. O livro é atualmente o quarto mais vendido no mundo, com mais de 140 milhões de cópias, foi traduzido em mais de 220 línguas e dialetos, e sem dúvida alguma fez parte da infância de milhares de crianças que hoje, já são adultos, mas chega de falar de números...

"As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais perguntam: ‘Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas?’ Mas perguntam: ‘Qual é sua idade? Quantos irmãos tem ele? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?’ Somente então é que elas julgam conhecê-lo."

Essa é a primeira adaptação animada do livro para o cinema, lembrando que O Pequeno Príncipe já teve uma série animada, e exibida pela Discovery Kids aqui no Brasil. O filme conta com dois estilos de animação, a já bem familiarizada computação gráfica [conhecida por muitos como 3D] e o trabalhoso Stop-Motion, que em minha opinião tornou cada detalhe ainda mais lindo. O filme foi dirigido por Mark Osborne o mesmo diretor de “Kung-fu Panda” e “Bob Esponja”.

O longa possui uma abordagem diferente do que a que imaginamos antes de assistir, pois não se trata apenas da história do pequeno príncipe, existe toda uma trama adicional diretamente ligada com os principais questionamentos da narrativa.




Ao ser surpreendida por uma falha em sua entrevista de admissão para uma conceituada [no mundo adulto] escola, uma garota e sua mãe [extremamente controladora] decidem se mudar para a região forçando a ingressão da menina na mesma. A única casa livre no entanto, era vizinha de um senhor um tanto quanto diferente de todos os outros padronizados cidadãos [melhor pessoa]. E graças a esse mesmo senhor um acidente acontece, uma hélice de avião simplesmente atravessa as paredes da casa da menina, deixando-a repleta de buracos [sério, melhor pessoa haha].  Aconselhada por sua mãe ela decide ignorar a existência do velho, e focar-se apenas em seus estudos, até que certo dia, um avião de papel enviado pelo vizinho adentra a janela de seu quarto pousando em suas mãos, nele estava desenhada a história de um menino de belos cabelos loiros que havia encomendado a um aviador, em pleno deserto do Saara, o desenho de um carneiro. Instigada por sua curiosidade decide ir até a casa do vizinho devolver o desenho. Rapidamente se tornam amigos, o velho então decide contar-lhe mais sobre a história do principezinho habitante do asteroide B612.




As cenas da raposa com o príncipe são as minhas preferidas desde sempre, a sabedoria dela por vezes se mostra superior a do pequeno príncipe, ensinando-o a importância dos laços de amor entre dois seres...

“Eu procuro amigos. Que quer dizer cativar?
“É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa criar laços...”
“Criar laços?”
“Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem outras raposas Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...”
“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”




O filme é do início ao fim muito bem feito, a trilha sonora é magnifica extremamente delicada e carregada com a simplicidade que a narrativa pede. O pequeno príncipe é sem dúvidas em toda a sua inocência a criança mais sábia que conheci. Me ensinou muito sobre amor, saudade, e até mesmo a morte. Não canso de dizer o quanto esse filme é lindo, chego a afirmar que é uma das melhores animações que vi na vida, me trouxe reflexões sobre o que é ser adulto, o que é crescer e sobre as coisas que realmente importam. Na sala do cinema ouvia-se em determinados trechos do filme crianças perguntando para suas mães “você está chorando mamãe?” devido à enorme carga emotiva que a narrativa carrega. Aguentei firme aos vários ciscos que caíam em meus olhos durante o filme. Não só recomendo, como digo que todos os adultos [e não adultos também] deveriam ver esse filme para recordarem novamente a criança de cada um.

“O problema não é crescer, é esquecer”


E você já assistiu o filme? Deixe nos comentários o que achou, e se você também chorou horrores assistindo. 

4 comentários:

  1. Sim eu admito que chorei, é incrível o melhor filme que já vi na vida!

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  2. Chorei loucamente! Bom saber que não fui a única. hahaha Também escrevi sobre o filme no meu blog (ele nos causa essa vontade de compartilhar a história com o mundo, né?). Se quiser dar uma olhada, está aqui: http://desapegomental.com/2015/09/21/resenha-o-pequeno-principe-filme/

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    1. Sim, sem dúvidas alguma, é um filme muito reflexivo, quando percebemos que esquecemos... é tocante! Já fui lá ler hahaha

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